“Senhor, são poucos os homens que se salvam?”
Essa pergunta é muito provocativa em nossos dias, pois quem são os homens e mulheres que se salvarão? Serão todos ou serão poucos? Essas perguntas não cabem a nós saber a resposta, mas cabe a nós vigiar, ficar atentos em sua mensagem e ser prudentes.
Não somos nós quem julgamos os atos mas sim Deus e depois a nossa consciência. Jesus nos propõe e nos mostra que o seu projeto é o Reino de Deus, que é Ele próprio em sua vida e em seus atos. Se observarmos isso não teremos que nos preocupar com a pergunta que esse homem fez a Jesus, mas sim em executar a sua resposta que é aquilo que Ele nos ensinou.
Em seguida, Jesus faz uma severa admoestação contando uma parábola onde um pai de família entrou e fechou a porta de sua casa, os que estavam do lado de fora disseram: “Senhor, Senhor, abre-nos”, ele respondeu: “Digo-vos que não sei de onde sois”. Jesus mostrou seu projeto e como devemos fazer, se nós não quisermos executar isso como Ele nos reconhecerá? Precisamos ser conhecidos por Deus, e esse ser conhecido por Deus é se colocar diante de sua presença e perguntar: “Senhor que queres que eu faça?” não é perguntar “Senhor eu estou me salvando?”.
Não cabe a nós também a dizer: “Ser cristão é isso…” Não, Jesus já nos mostrou o que é e confiou a sua Igreja à sua mensagem. Não julguemos, irmãos, levianamente as pessoas, mas sejamos fortes para caminhar. Não vamos ser medíocres e fracos em querer traçar linhas divisórias que nos separa, mas procuremos viver o mais humanamente possível, como Jesus viveu em sua humanidade.
Vejo em São Francisco quando pergunta a Deus: “Senhor que queres que eu faça?” e logo a seguir começa a surgir irmãos, como ele estava preocupado em servir e agradar a Deus. E admoestava a seus irmãos a não se preocupar com os erros e pecados dos outros, mas antes viver o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Irmãos, pouco e quase nada fizemos, comecemos em nossa vida deixar-se ser conhecido por Deus.
Paz e Bem!
Fraternalmente, Frei Jhones