A CFJ – Vila Velha foi emocionante e todos os jovens podem comprovar isso! Fomos até os pés de Nossa Senhora da Penha, rezando e fazendo os passos ao seu encontro. Tudo foi especial, mas peço licença para dividir uma experiência particular e meus pensamentos sobre aquele momento. Como o título do texto diz:
Quem inventou de subir o morro do moreno?
Essa foi a pergunta que fiz várias vezes durante nosso almoço/descanso na casa do governador. Frases como:
“O morro é íngreme”😮 e “O carro de apoio não sobe”🙄, começaram a dar um medo. Recusei subir em um primeiro(e segundo) momento, mas somos franciscanos: um povo perseverante e caminheiro!
A caminhada franciscana da juventude fala de fé, cansaço, coragem e amigos. A caminhada deste ano, para mim, comprovou isso! Não que as outras não tenham, tá?!
Por mais vontade e animação que eu tenha, também tenho duas hérnias de disco na lombar que ,por vezes, dão as caras e chamam aquela dorzinha beeeem chata.
Como subir o morro do moreno assim? Com fé, cansaço, coragem e amigos!
A minha fé não me deixa ficar no chão quando eu caio. Eu paro, respiro e termino a parte asfaltada, bem como a vida que supera cada etapa. E então, chega a parte do chão de terra. Quando o cansaço aperta, olho para o lado e vejo Vila Velha ficando cada vez menor. Uma vista que recompensa. Bem como a rotina que precisa de uma pausa, um respiro e um olhar para contemplar as graças a Deus. E então vem a coragem, olho para baixo e vejo o quanto já percorri: sou capaz! Subi a ladeira e sobrevivi às situações que achei que nunca aguentaria. A ladeira vazia também mostra que os outros já subiram e conquistaram o topo. E quem disse que meu tempo é igual ao dos outros? E então, em cada estação tem os amigos. Amigos que estão sempre juntos, como Camila, minha dupla dinâmica que não desistiu de ficar do meu lado, garantiu hidratação e toda assistência. Amigos relâmpagos, como o Igor(acho que não errei o nome rs), que era infraestrutura e naquele momento, foi um apoio incrível. Amigos como o Fernando e Frei Augusto que falaram que acreditavam em mim e gravaram momentos engraçados. E todos os amigos franciscanos, que a lista é enorme, que me apoiaram na chegada. E no topo, bem no alto, a contemplação de cada passo. O morro do moreno foi muito mais que uma parte da caminhada!
Quem inventou de subir o Morro do Moreno eu não sei, mas já fica aqui meu agradecimento!
Beijos, Lari!