O Exercício e a prática

“Porque todo aquele que se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado”

(Lc 18, 14).

Novamente, neste Evangelho, Jesus nos apresenta a pessoa humilhada que será exaltada e sobre aquele que é orgulhoso que será humilhado. 

Jesus, antes de dizer tal frase, convida a todos a observar uma cena: um fariseu que em pé louvava a Deus e se orgulhando por não ser um ladrão, adúltero, injusto. No mesmo lugar, havia outro homem publicano (cobrador de impostos), que do fundo do seu coração dizia: “Meu Deus, tende compaixão de mim”. Ao olhar para tal cena, não tem como deixar de analisar a nossa vida atual e perceber como algumas pessoas se outorgam de dizer assim:

“Se Jesus tiver do lado de um candidato tal, Jesus ta errado”. 

Meus irmãos, primeiramente Jesus não faz acepção de pessoas, antes sim, Ele quer que o pecador se converta! Segundo: o Evangelho desta semana, nos mostra duas maneiras de rezar: o fariseu reza a partir daquilo que ele não é e o publicano reza a partir daquilo que ele é. Um se apresenta a Deus com o coração orgulhoso e outro se apresenta a Deus com o coração arrependido. Portanto, rezar a Deus, falar com Ele é se apresentar diante Dele como somos. Somente assim, conseguiremos nos apresentar diante de Deus como somos, se fizermos um exercício de humildade.

Como exercitar a humildade: primeiro se reconhecer nas fragilidades e que somos necessitados de Deus. Se reconhecer necessitado de Deus é um baita exercício de humildade! Por isso, meus irmãos, quer ser humilde? Reconhece-se pecador! Após se reconhecer pecador, necessariamente precisamos desdobrar em compaixão ao próximo. Quem se reconhece menor, sabe da necessidade que os irmãos humildes têm. Deste modo, além de num primeiro momento necessitarmos fazer um exercício de humildade para conosco, é necessário também praticar para com os irmãos. Aquele que ama a Deus e o reconhece como Pai, necessariamente reconhece que somos irmãos.

Paz e Bem! 

Frei Jhones

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