Um Deus que nos ama

“Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”

 (Lc 15,32)

Neste final de semana, somos convidados a entrar em sintonia com esse Deus que perdoa. O Deus que é Pai misericordioso e amoroso! Já no início do Evangelho, nos deparamos com as atitudes dos fariseus e escribas, eles criticam Jesus porque comia com os publicanos e pecadores. Aqui, podemos dizer com toda a razão, que Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores! Jesus não abandona o seu povo e mais… Jesus procura incansavelmente os pecadores e marginalizados. É isso que somos convocados neste fim de semana, compreender esse Deus que nos ama, nos abraça e acredita em nós todos os dias. 

No evangelho de São Lucas nos são apresentadas três parábolas: a parábola da ovelha perdida e reencontrada; a parábola da moeda reencontrada e a parábola do filho pródigo ou do pai misericordioso. Todas elas são motivos de alegria e de festa. O pensamento que perpassa essas três parábolas é a alegria pelo pecador que se converte. A ovelha perdida, a moeda extraviada e o filho mais jovem são os pecadores, ou seja, são a riqueza de Deus. Repito, Deus veio ao mundo para ir ao encontro dos pecadores, sem eles Deus se sente vazio.

 Nenhuma outra parábola fala tão profundamente sobre a condição humana, como fala a parábola do filho pródigo. A mesma é tão atual e nos deixa com alguns pontos de interrogações: será que conseguimos viver sem a presença de Deus? Creio que não! O filho mais novo foi para longe de seu pai, queria viver uma vida livre, sem direção e sem horizonte. Certamente, não conseguimos projetar e viver a nossa vida sem a presença de Deus, pois Ele sempre está conosco. Deus se faz presente mesmo quando ignoramos a sua presença, Deus nos acompanha por meio do seu coração de Pai. 

Deus nunca desiste de nós! E da mesma forma é o filho pródigo, seu pai o vê partir, mas não o abandona e em cada manhã fica à espera. Podemos concluir que a atitude do pai misericordioso nos inspira a sermos instrumentos de misericórdia para os que precisam de conversão. Todos nós estamos correndo o risco de sermos como o filho mais novo. O que nos cabe é não nos esquecermos desse Deus que perdoa e que quer o nosso bem, abramos o nosso coração e deixamos Jesus Cristo fazer morada em o nosso coração. Amém e  Paz e Bem!


Por Frei Ruan Felipe Sguissardi,* em especial para este site

*Natural de Chopinzinho (PR), nasceu no dia 19 de janeiro de 1998. Vestiu o hábito franciscano no dia 15 de janeiro de 2017 e fez sua primeira profissão no dia 8 de janeiro de 2018 em Rodeio (SC). Frei Ruan estuda Teologia no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis (RJ).

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