“Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai”
(Mc 13, 33).
No Evangelho de hoje Jesus está falando sobre o chamado Juízo Final. Ele revela então como será a sua segunda vinda, entretanto diz aos discípulos que ninguém sabe nem o dia nem a hora que isso irá acontecer, somente o Pai.
Esse Evangelho de hoje é o penúltimo do ano litúrgico, pois no próximo será Cristo Rei e logo iniciaremos o Tempo do Advento. Quando falamos em Juízo Final o que vem em nossa imaginação? Um cataclismo, destruição, anjos, cavaleiros do apocalipse.
Mas afinal o que é Juízo Final?
Tem um velho ditado que diz bem assim: “A gente só colhe aquilo que planta”.
O Juízo Final é resumidamente esse ditado, é colher aquilo que plantamos durante toda a nossa vida.
Deste modo, o Juízo Final começa quando nós nascemos. Não é que Deus vai nos julgar, mas sim Ele vai mostrar às claras aquilo que plantamos durante a nossa vida e iremos colher aquilo que fizemos durante o nosso tempo aqui na terra.
Por exemplo, se eu quero fazer uma boa receita de macarrão à bolonhesa. A princípio é bem fácil, entretanto se eu começar a fazer errado e querer substituir os ingrediente, provavelmente não comerei macarrão à bolonhesa, comerei outro prato.
Do mesmo modo é o assim chamado Juízo Final, comer aquilo que fiz. A nossa vida é um seguir a receita e assim colheremos aquilo que fizermos. Logico que a receita é sempre a mesma, mas o bonito de Deus que Ele nos deixa dar temperos especiais a ela.
Sendo assim, não podemos modificar a receita, mas podemos e devemos dar uns temperos especiais a essa receita. Por isso Jesus disse a parábola dos talentos. Não podemos enterrar os talentos, mas podemos sim fazer esses talentos multiplicar. Não podemos modificar a receita, mas podemos colocar temperos especiais a ela.
Paz e bem!
Frei Jhones