Novena de São Francisco

Oi gente! Paz e bem !

Hoje começamos a novena a São Francisco! E da vida encantadora de nosso pai seráfico, muitas coisas ainda não conhecemos. Então, nesses nove dias que antecedem a sua festa litúrgica, bora meditar algumas curiosidades, e assim nos aproximar mais desse homem santo?

Primeiro dia – Seu nome não era Francisco !

Na época de seu nascimento, no ano de 1181 ou 1182, seu pai, Pedro Bernardone viajava pela frança, fazendo compras de tecidos. Sua mãe, Pica, tendo nascido seu filho e sem saber quando o esposo voltaria, batizou seu pequeno bebê com o nome de Giovanni (João em português), pois era devota de São João Batista, santo que depois ele mesmo seria devoto. No retorno de sua viagem, Pedro mudou o nome se seu filho com o nome de Francisco, por ter feito bons negócios na França, e por ser terra natal de sua esposa.

Rezemos com São Francisco:
Absorvei, Senhor, eu vos suplico,
o meu espírito e, pela suave e ardente força
de vosso amor, libertai-me do apego
a todas as coisas que existem
debaixo do céu,
para que eu possa morrer por vosso amor,
que por meu amor,
Vos dignastes morrer.
Amém.

Segundo dia- Francisco: O criador do primeiro presépio do mundo

“Se você quiser que nós celebremos o Natal de Greccio, é bom começar a preparar diligentemente e desde já o que vou dizer. Quero lembrar o menino que nasceu em Belém, os apertos que passou, como foi posto num presépio, e ver com os próprios olhos como ficou em cima da palha, entre o boi e o burro” (Fontes Franciscanas).

Três anos antes de morrer, na  cidade de Geccio, há 15 dias do Natal, Francisco queria que as pessoas compreendessem melhor o nascimento de Jesus. Pediu a um grande amigo, João, para preparar o lugar, conforme seu desejo. Então, Francisco passou o Natal neste lugar com os bois, jumentos e demais animais, para demonstrar a simplicidade do lugar onde Deus resolveu tomar nossa forma humana para nos salvar. Desde então, o presépio é elemento importante no Natal, sendo motivo de evangelização dentro das famílias, para a crianças e todos que olham para ele com os olhos da fé, revivendo o dia do nascimento de Jesus dentro de seus corações.

Rezemos com São Francisco:
Absorvei, Senhor, eu vos suplico,
o meu espírito e, pela suave e ardente força
de vosso amor, libertai-me do apego
a todas as coisas que existem
debaixo do céu,
para que eu possa morrer por vosso amor,
que por meu amor,
Vos dignastes morrer.
Amém.

Terceiro dia – Francisco não foi sacerdote

“Tão grande, de fato, era a reverência de Francisco pelo sacerdócio, por causa de sua relação com o Sacramento, que em sua humildade ele nunca se atreveu a aspirar a essa dignidade”. (Enciclopédia Católica)

Muitas pessoas acham que São Francisco era sacerdote, mas não.
Francisco tinha uma veneração muito grande pelos sacerdotes e, honrava a todos por sua consagração ao serviço do Senhor. Mesmo tendo sido qualificado para tal, preferiu permanecer como diácono, pois se achava indigno de subir ao altar e presidir o Santo Sacrifício.

Rezemos com São Francisco:
Absorvei, Senhor, eu vos suplico,
o meu espírito e, pela suave e ardente força de vosso amor, libertai-me do apego a todas as coisas que existem debaixo do céu, para que eu possa morrer por vosso amor, que por meu amor,
Vos dignastes morrer.
Amém.

Quarto dia – Francisco foi prisioneiro de guerra

São Francisco, por volta dos 19 anos, foi prisioneiro de uma das guerras que lutou. Ficou um ano preso e conseguiu a liberdade graças ao seu pai. Logo após sua liberdade desta prisão, ficou muito doente e neste momento de doença Francisco começou a olhar a seu redor e questionar a sociedade que vivia.

A doença, a prisão e o apelo de Cristo foram momentos fortes para que Francisco pudesse cair em si e assim conhecer mais a Deus. E entender mais o chamado que Ele, já neste tempo, fazia: uma mudança radical de vida.

Rezemos com São Francisco:
Absorvei, Senhor, eu vos suplico,
o meu espírito e, pela suave e ardente força
de vosso amor, libertai-me do apego
a todas as coisas que existem
debaixo do céu,
para que eu possa morrer por vosso amor,
que por meu amor,
Vos dignastes morrer.
Amém.

Quinto dia – São Francisco era devoto de São Miguel e foi ele quem fez a primeira quaresma para o Arcanjo.

“Para honra de Deus, da bem-aventurada Virgem Maria e de São Miguel, Príncipe dos Anjos e das almas, quero fazer aqui uma quaresma”. ( Biografia escrita por São Boaventura, n. 993)

A famosa quaresma de São Miguel é uma tradição franciscana, iniciada pelo próprio Francisco…

Nas Fontes Franciscanas existem relatos de que ele acreditava na existência dos anjos e, tinha  uma grande afeição ao Arcanjo Miguel. Por saber de sua função dada por Deus, de introduzir as almas no paraíso, tinha por ele especial devoção, já que seu desejo era salvar todos os homens. Era do conhecimento de nosso pai seráfico a autoridade e o auxílio que o Arcanjo tem sobre almas, para salvá-las no último instante da vida e o poder de ir ao purgatório retirá-las de lá.

Por isso, contam-nos as referidas fontes que, dirigiu-se ao Monte Alverne, com Frei Leão e Frei Rufino entre os dias 15 de agosto (dia da Assunção de Maria) e 28 de setembro, jejuou em honra a Jesus, Maria e São Miguel, e dentro deste momento de profunda oração, que nosso pai seráfico recebeu os estigmas de Cristo, nas proximidades da festa da exaltação da Santa Cruz (14 se setembro), tendo marcado assim em seu corpo até a sua morte, com as Chagas de Cristo.

Ainda sobre a devoção profunda de Francisco a São Miguel, em sua regra,  segundo o Anônimo Perusino, após aprovada a sua regra pelo Papa da época, ainda com poucos irmãos na fraternidade, ele mandou que se fizesse o capítulo duas vezes no ano, uma em Pentecostes, e outra no dia de São Miguel.

Rezemos com São Francisco:
Absorvei, Senhor, eu vos suplico,
o meu espírito e, pela suave e ardente força
de vosso amor, libertai-me do apego
a todas as coisas que existem
debaixo do céu,
para que eu possa morrer por vosso amor,
que por meu amor,
Vos dignastes morrer.
Amém.

Sexto dia – A conversão de Francisco se deu quando ele encontrou um leproso.

“Por iniciativa do Senhor, operou-se em mim uma transformação. Então o que me parecia amargo, transformou-se para mim em doçura de alma e de corpo. “(Test. 1,3)As fontes franciscanas atestam que a conversão de São Francisco se deu, de fato, quando ele encontrou um leproso em seu caminho, no ano de 1205.Francisco tinha um verdadeiro preconceito e sentia muita repugnância, asco e pavor com relação a estas pessoas e, sempre fugia delas.

Um dia no caminho, um leproso veio lhe pedir esmolas. Francisco querendo vencer a si mesmo se aproximou, desceu do cavalo e além de lhe dar uma moeda, deu um beijo no homem cheio de feridas, tanto físicas como na alma, por tanta falta de amor.

Foi a partir deste episódio que Francisco começou a se identificar com os mais sofridos e rejeitados.

Rezemos com São Francisco:
Absorvei, Senhor, eu vos suplico,
o meu espírito e, pela suave e ardente força
de vosso amor, libertai-me do apego
a todas as coisas que existem
debaixo do céu,
para que eu possa morrer por vosso amor,
que por meu amor,
Vos dignastes morrer.
Amém.

Sétimo dia – São Francisco e São Domingos de Gusmão eram amigos.

Contam-nos as fontes Franciscanas que em Roma, Francisco conheceu São Domingos de Gusmão, fundador da ordem dos Dominicanos. O exemplo de nosso pai seráfico na formação da ordem franciscana, influenciou muito o santo, que introduziu na regra da sua ordem o voto de pobreza com todo rigor.

Rezemos com São Francisco:
Absorvei, Senhor, eu vos suplico,
o meu espírito e, pela suave e ardente força
de vosso amor, libertai-me do apego
a todas as coisas que existem
debaixo do céu,
para que eu possa morrer por vosso amor,
que por meu amor,
Vos dignastes morrer.
Amém.

Oitavo dia – São Francisco mandou um amigo parar de fazer milagres.

Em 1220, Francisco elegeu um de seus seguidores, Pedro Catani, para ser governador da Ordem. Contudo, o homem morreu apenas cinco meses depois. O túmulo rapidamente tornou-se local de peregrinação, e os relatos de milagres se espalharam pela região, trazendo ainda mais interessados na fraternidade. Com um número cada vez maior – e fora de controle – de fiéis, Francisco decidiu rezar para que Pedro parasse de fazer milagres.

Rezemos com São Francisco:
Absorvei, Senhor, eu vos suplico,
o meu espírito e, pela suave e ardente força
de vosso amor, libertai-me do apego
a todas as coisas que existem
debaixo do céu,
para que eu possa morrer por vosso amor,
que por meu amor,
Vos dignastes morrer.
Amém.

Nono dia – São Francisco morreu na tarde do dia 3 de outubro.

E estando os frades a chorar amargamente e a se lamentar sem consolação, o pai santo mandou trazer um pão.

Mandou também trazer um livro dos Evangelhos e pediu que lessem o Evangelho de São João a partir do trecho que começa: ‘Antes do dia da festa da Páscoa’, etc. Lembrava-se daquela Sagrada Ceia que foi a última celebrada pelo Senhor com seus discípulos. Fez tudo isso para celebrar sua lembrança demonstrando todo o amor que tinha para com seus frades…

E assim, Francisco finalmente e merecidamente ganhou o céu e nós um santo para amar e imitar…E nos encheu de esperança de que é possível sempre reconstruir o que está destruído, sempre em Deus.

Rezemos com São Francisco:
Absorvei, Senhor, eu vos suplico,
o meu espírito e, pela suave e ardente força
de vosso amor, libertai-me do apego
a todas as coisas que existem
debaixo do céu,
para que eu possa morrer por vosso amor,
que por meu amor,
Vos dignastes morrer.
Amém.

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