No dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, temos o prazer de receber no Conexão Fraterna a irmã Gabriela Roz, que gentilmente nos contou a história da sua devoção à Nossa Senhora. Confira agora o texto na íntegra:
“Surpreendeste ao despontar no Paraíba.
Em meio às redes tua imagem despertou
A esperança que estava adormecida
Surgiu com brilho quando alguém lhe avistou.”
(Ir. Leila Lucini)
Minha devoção e amor para com Nossa Senhora Aparecida não é de longas peregrinações e nem romarias. É uma devoção que foi sendo construída e solidificada na medida em que eu fui crescendo e conhecendo sua história e histórias de pessoas que em algum momento da vida foram atendidas em suas preces e orações.
Faz tanto tempo que a sua imagem foi retirada do rio pelos pescadores, uma imagem de cor enegrecida, talvez pelo tempo que ficou debaixo da água, em meio ao barro somado com o tempo exposta às velas acesas constantemente aos vossos pés. Fato é, que esta pequena imagem, aparecida em tempos em que a escravidão ainda existia, se fez vez e voz recordando-nos de que somos todos os irmãos e irmãs. E desde então, sua imagem encantou e tomou o coração de muita gente, inclusive o meu.
Em dois momentos muito significativos da minha vida tive a graça de estar no tão conhecido Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. A primeira vez foi no ano de 2005, na companhia dos meus pais e irmãos, poucos dias antes de ingressar na congregação para dar início aos estudos e formação para ser Religiosa Consagrada. E a segunda, foi em 2017 quando aconteceu o Capítulo das Esteiras, evento promovido pela Conferência da Família Franciscana do Brasil. E neste mesmo ano, fiz a minha Profissão Perpétua, início de uma nova caminhada. E em ambas as visitas que fiz à Mãe Aparecida, pude sentir sua acolhida amorosa, simples, atenciosa e muito próxima de todas as culturas, raças, dores e dificuldades do nosso povo.
Nossa Mãe Aparecida sempre foi e será fiel com os seus filhos e filhas, assim como Maria foi fiel ao projeto de Deus, quando disse Sim ao anjo Gabriel. Quantos pedidos atendidos, quantas graças alcançadas… a Mãe, como se diz, “sempre dá um jeitinho” e, como nossa intercessora, nos coloca no coração de Deus.
Por fim, não posso deixar de dizer que entre estas idas e vindas Nossa Senhora Aparecida está no meu cotidiano, em cada amanhecer e no compromisso feito. Ela é minha guia e intercessora, é Mãe e Padroeira de minha querida Congregação da qual faço parte: as Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora Aparecida.
E você? Qual sua história de devoção a Nossa Senhora Aparecida?