A OVELHA, A LAMPARINA E O FILHO PERDIDO

“Este homem recebe e come com pessoas de má vida”. Com essa frase os fariseus julgavam Jesus ao perceber que ele estava comendo com os publicanos e pecadores. Logo a seguir Jesus propõe três parábolas: a da ovelha perdida, a da mulher que perde uma moeda e se põe a procurar e por fim a parábola do Filho Pródigo. O que estas três parábolas têm em comum? O fato de que alguma coisa estava perdida e foi achada. Uma ovelha perdida, uma moeda perdida e um filho perdido.

As três coisas perdidas tem um maneira diferente de como se perdeu e de como foi achado. Digamos assim: há 100 ovelhas e uma se perde e para achar a que se perdeu se deixa as 99 no deserto e vai à procura da perdida e quando a encontra coloca-a nos ombros e a carrega com júbilo; a seguir uma mulher perde uma moeda e toda prudente acende uma lâmpada e busca diligentemente até encontrar e quando encontrar reúne as amigas e festeja; e por fim o filho mais novo pede a parte da herança que lhe cabe, gasta tudo e volta arrependido ao seu pai e seu pai o recebe com júbilo.

Na ovelha percebemos o amor de Deus a cada um de nós de modo único. Ele deixa 99 ovelhas para ir ao teu encontro, ou seja, é Deus sempre que toma a iniciativa de ir ao nosso encontro, é Ele que nos quer e faz de tudo para que retornemos a Ele. A iniciativa de nos amar parte de sempre de Deus. E quando entendemos e aceitamos esse amor e as iniciativas de Deus tornamo-nos portadores de seu amor.

Sendo assim, a partir disso vamos nos tornando luz de seu amor, como aquela mulher da parábola que acende uma luz para procurar a moeda perdida, ou seja, fazemos da nossa vida portadores de Sua luz e de Seu amor para os outros e quando resgatamos as pessoas para o bem, para a sua dignidade, ficamos muito felizes e logo queremos partilhar essa alegria com os demais.

Por fim, a parábola do Filho Pródigo apresenta aspectos de nossa caminhada tendo em vista que algumas vezes decidimos partir, “dar uma volta” e Deus livremente permite. Entretanto, quando retornamos a Ele, por livre vontade, novamente Ele se rejubila. Portanto, irmãos, Deus se rejubila com a nossa volta e não questiona a nossa saída. A alegria de Deus é com o nosso retorno a Ele, não se perturbando com a “saída” ou como a ovelha “perdida”. Ele quer e toma a iniciativa de nos querer sempre, mas Ele nos deixa livres para ir e voltar, pois o amor liberta e não aprisiona.

Paz e Bem!

Fraternalmente, Frei Jhones

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