Nossa Senhora Aparecida: mãe dos excluídos, esperança para o Brasil

Nas aparições da Virgem pelo mundo, Ela ganha muitos nomes: Guadalupe, Fátima, Penha… Ela é descrita com os traços do povo que a visita e, no Brasil, em Aparecida, Nossa Senhora aparece em uma singela imagem enegrecida pelo lodo do Rio Paraíba do Sul, em um tempo em que os negros não tinham voz, vez e nem eram considerados seres humanos por muita gente.

Maria toma os traços do povo escravizado para nos dizer que nunca se afasta de seus filhos e está atenta às nossas orações e aflições, levando-as a Jesus, Seu Filho.

Hoje, exatos 307 anos depois de ser encontrada, as coisas não estão muito diferentes daqueles tempos: egoísmo, guerras, morte; pouca coisa mudou para alguns homens, que desejam ter mais a qualquer custo, mesmo que outras vidas se percam. Contudo, diante de tudo isso, o que também não mudou foi a sua maternidade amorosa, intercessora e protetora a todos os seus filhos pobres e humildes, escravizados pela ganância do poder.

A Virgem, Senhora Aparecida, está em prontidão, pedindo incessantemente a Jesus por aqueles que só têm a Ela, acolhendo a todos, sem exceção. Todos cabem embaixo do manto de Maria; ninguém fica de fora, mesmo! Por mais que ainda queiram excluir alguém, o amor infinito da Virgem por seus filhos não permite tal exclusão. Saber que temos uma Mãe que se preocupa e não nos deixa é motivo de alegria e confiança de que dias melhores sempre virão, e que o mundo e o Brasil estão seguros sob o manto da Virgem Maria, que nos leva a Jesus pelo caminho mais seguro: segurando suas mãos.

Mãe Aparecida, olhe por nosso Brasil e pelo mundo. Pelos governantes, para que sejam éticos e encontrem em Teu Filho Jesus um exemplo de como cuidar do povo. Olhe pelo povo sofrido do Brasil que tanto precisa de paz. Abençoai nossas crianças e jovens, para que jamais deixem de sonhar, e mantenha todos nós sob sua proteção. Que a lembrança de seu amor materno nos dê a coragem de nunca desistir da bondade, do amor e de um mundo melhor.

Mãe Aparecida, rogai por nós!


Ana Karenina

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