“Mestre, qual é o maior mandamento da Lei? Jesus respondeu: ‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento’ Esse é o primeiro e meio mandamento. O segundo é semelhante: ‘Amarás o teu próximo como a si mesmo” (Mt 22, 37-39).
No Evangelho de hoje ouvimos Nosso Senhor Jesus Cristo falar sobre o amor. O amor é algo que ouvimos várias vezes nos Evangelhos e nos outros livros da Sagrada Escritura, deste modo pode se chegar a uma conclusão: ou amamos ou não somos cristãos. Para quem é Cristão amar não é uma sugestão, mas sim uma obrigação.
Quem é batizado deve amar. É um dever amar a Deus, o próximo e a si mesmo. Amar que não é um sentimento, mas sim uma atitude de vida, ou seja, eu escolho amar e amo. Portanto, amar enquanto escolha de vida não é uma amar quem eu quero ou quem eu preciso, mas é amar incondicionalmente se eu goste ou odeie a pessoa que está a minha frente. Lógico que não é uma atitude fácil, mas uma atitude necessária.
Por que necessária? Porque amar só por interesse ou movido a um “gostar”, não é amar, mas sim um vício de dependência e falta de amadurecimento humano e cristão. Por isso, por diversas vezes ouvimos no Evangelho Jesus falar sobre o amor, é uma insistência falar sobre o amor cristão.
Ser cristão é saber ser diferente no mundo, pois que ama não consegue compactuar com o mundo que nos coloca sempre como pessoas que devem ser indiferente a dor, não respeita a família e acha que somente a sua opinião prevalece. Isso é falta de amor. Quem ama não escolhe, mas sim acolhe. Acolher é um ato de amor: acolher o outro, acolher a opinião diferente, acolher o que Jesus nos ensina. O ato te acolhimento é uma atitude de amor, e se assim amarmos seremos reconhecido como cristãos.
Frei Jhones