Novembro é o mês da consciência negra, mas o combate ao racismo deve ser firme todos os dias e não apenas no próximo dia 20. Por isso, neste mês vamos indicar o livro da ativista e filósofa Djamila Ribeiro intitulado “Pequeno Manual Antirracista”. Nele, aprendemos sobre negritude, branquitude, violência racial, cultura e muito mais. Você sabe por que, além de não sermos racistas, também devemos ser antirracistas?
Além de ser crime, o racismo é uma forma de discriminação que fere os nossos valores cristãos como católicos, já que promove o ódio, a violência e a exclusão. Para sermos antirracistas precisamos ir além, precisamos entender que a nossa sociedade enraizou o racismo tão fortemente que ele criou estruturas e, nelas, o povo negro continua sendo negligenciado. O livro lançado pela editora Companhia das Letras, mostra como desconstruir a estrutura da sociedade, onde todos devem lutar por uma comunidade mais justa e equiparada. E como fazemos isso? Para começar, podemos nos questionar a partir dos nossos ambientes:
- No meu trabalho existem negros, sobretudo, em cargos de liderança?
- Os lugares que eu frequento… quantos negros estão neste mesmo ambiente?
- Meu amigo ou amiga negra é tratada de maneira diferente nos lugares que frequentamos?
- Eu converso com meus familiares e amigos sobre este tema?
- Eu repreendo meus amigos e familiares quando eles têm alguma fala ou atitude racista?
- Eu consumo conteúdos, produtos e serviços de pessoas negras?
Essas são algumas formas de começar a sermos antirracistas e desconstruirmos esses conceitos que em nada contribuem para a nossa sociedade ou para a causa do Evangelho.
No livro, Djamila Ribeiro aborda ainda questões sobre desejos e afetos, aprofundando nossa percepção a respeito da estrutura do racismo na nossa sociedade. Nossa dica de novembro é pensando em um país que cada vez menos naturalize situações racistas, hoje ou em qualquer momento.
Você já leu esse livro? Conhece algum outro sobre este tema? Fique a vontade para comentar e compartilhar seu conhecimento com a gente!
Beijos, Thatá!