Francisco, o irmão que nos ensina a viver e partir

O trânsito de São Francisco de Assis, sua passagem desta vida para a eternidade, não foi marcado por medo, mas por esperança. Aos 44 anos, Francisco acolheu a morte como uma irmã, aquela que encerra o tempo, mas abre as portas para a vida plena em Deus.

Para os jovens de hoje, sua experiência é um convite a olhar a vida de forma diferente: com simplicidade, entrega e coragem. Francisco não acumulou bens nem buscou glórias passageiras. Ele descobriu que a verdadeira liberdade está em viver com o essencial, em fazer da vida um dom para os outros e em reconhecer em todas as criaturas um reflexo do Criador.

O trânsito de Francisco nos provoca a pensar: como estamos vivendo o presente? Se a vida é breve, cada instante pode ser semente de amor, justiça e paz. Assim, como o Pobrezinho de Assis, podemos transformar até mesmo a nossa passagem neste mundo em testemunho de confiança no Senhor da Vida.

Assim, ao recordar o Trânsito de São Francisco, somos convidados a perceber que a vida não se mede pelo tempo que dura, mas pela intensidade do amor que nela colocamos. Francisco partiu jovem, mas deixou uma herança eterna. Para nós, especialmente os jovens, seu exemplo é um chamado a viver cada dia com propósito, generosidade e fé, transformando a própria existência em um caminho de luz que continua mesmo depois da morte.


Frei Augusto Luiz Gabriel

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