Conheça a história de Patrícia Albuquerque, que aos 15 anos foi diagnosticada com Esclerose Múltipla.
Oi, juventude! No próximo dia 30 de maio, celebramos o Dia Mundial da Conscientização da Esclerose Múltipla, uma doença autoimune, crônica e degenerativa que afeta cerca de 40 mil pessoas no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla.
Tentando explicar a EM de um jeito bem simples, no estilo Lari de ser: nossos neurônios tem uma “capa” chamada bainha de mielina, e na esclerose, essa mielina é atacada pelo próprio corpo — por isso é autoimune. Imagina um fone de ouvido: dentro do cabo passam vários fiozinhos. Se o cabo começa a se deteriorar, o som fica ruim, né? É mais ou menos isso. Quando uma pessoa com EM tem uma lesão desmielinizante, isso pode afetar a fala, o andar, a coordenação…
Talvez você já tenha ouvido o termo “esclerosado(a)” usado para se referir a um idoso com alguma dificuldade de saúde. Por causa disso, muita gente acha que Esclerose Múltipla é doença de idoso — mas não é, viu? A EM atinge principalmente mulheres entre 20 e 40 anos. Bem na fase em que muita gente está cheia de planos, sonhos, projetos pessoais e profissionais. E de repente… vem um diagnóstico sem cura.
Mas calma! Hoje eu quero te apresentar a Patrícia Albuquerque, que recebeu esse diagnóstico aos 15 anos — e é corredora! Ela compartilha nas redes sociais sua rotina, como lida com a doença e mantém seus planos e sonhos. Confere esse bate-papo sobre EM, tratamento e fé:
1- Oi, Pati! Muito obrigada por aceitar o nosso convite. Para começar, você pode se apresentar? Seu nome, idade, de onde você é?
Oi, eu sou a Patrícia, tenho 25 anos e moro em SP – capital
2- Conta pra gente um pouco da sua trajetória com a Esclerose Múltipla: quando foi diagnosticada, quantos anos você tinha e o que sentiu naquele momento?
Fui diagnosticada com esclerose múltipla aos 15 anos de idade, senti alívio ao saber que eu tinha algo porque procurei médicos e diziam que era frescura de adolescente, mas quando li profundamente coisas horríveis que encontrei nas redes sociais e sites, que naquela época não tinha muita coisa também, me senti muito triste e que minha vida tinha acabado, mas graças a Deus minha família me ajudou muito!
3- Você já tinha ouvido falar sobre Esclerose Múltipla antes do diagnóstico? Como foi escutar esse nome pela primeira vez?
Não conhecer a esclerose múltipla e ler coisas horríveis pode ser um baque e tanto né?! Não conhecia nada dela, e por muito tempo me afastei de ver porque me fazia mal e retornei a compartilhar mais para quebrar a crença forte que existe sobre conviver com o diagnóstico de esclerose múltipla.
4- A gente acompanha nas suas redes a sua rotina com exercícios e corrida. Como é seu dia a dia? O que te motiva a manter essa rotina?
Manter o estilo de vida saudável me proporciona qualidade de vida, de todos esses anos o exercício sempre me ajudou na EM, pude perceber e ter certeza que nunca mais ia parar, por mim e querendo ou não eu sempre gostei de esportes mesmo antes do diagnóstico, o diagnóstico só é algo maior que me lembra que me cuidar é a melhor escolha.
5- E a sua fé – de que forma ela te ajuda a lidar com a Esclerose Múltipla? Como sua fé te ajuda a conviver com sua doença?
Mas antes de tudo o meu Deus é o meu tratamento principal, meus pais sempre me ensinaram e são testemunhas de Deus, assim como eu, crer que o senhor tem algo maior para a minha vida me transforma numa pessoa melhor até para mim! A EM é algo pequeno perto de Deus, se ele permitiu essa cruz, eu posso aguentar e também creio na cura, ele me cura todos os dias, pode me curar da EM também! Acreditar no melhor transforma nossas vidas em coisas boas, acreditar no pior só acontece coisa ruim é assim.
6- O Dia Mundial da Esclerose Múltipla, celebrado no próximo dia 30 de maio, tem o objetivo de informar e dar visibilidade à doença. O que essa data representa pra você? E o que você gostaria que as pessoas soubessem sobre viver com EM?
Vou compartilhar algo sim, sobre dia 30 pois é minha luta, luta de mostrar que um diagnóstico não é o fim e nem bengala, que não somos ele para viver dentro dele e podemos conquistar muitos sonhos, gostaria que soubessem que não precisa ser difícil, faça o melhor e receba os benefícios de boas escolhas independente da situação.
7 – Qual a mensagem que você deixa para a juventude?
Não desistam, você não é a esclerose múltipla, viva seus sonhos e aprenda muito durante o percurso!
Muito bom conhecer histórias inspiradoras, como da Pati, né?! Eu já a acompanhava antes e agora fiquei ainda mais empolgada para acompanhar essa corredora. A fé nos sustenta em lugares que nunca imaginamos. Fiquemos com essa lição!




Até mais, juventude!
Paz e Bem!
Larissa Rodrigues