Um ano que nunca termina

“Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: ‘O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor” (Lc 4, 17-19).

O Evangelho desse terceiro domingo do tempo comum é marcado pelo dia em que Nosso Senhor Jesus Cristo entra na sinagoga em desenrola o livro do profeta Isaías. Lê a passagem que escrevemos a cima. Ao final, ele então proclama: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. Se cumpri em Jesus Cristo, afinal o Espírito Santo está sobre Ele desde o batismo como ouvimos a 2 domingos atrás. O Espírito o ungiu, o tornando assim “Cristo”.

E a principal missão de Jesus é anunciar a boa-nova aos pobres. Anunciar a boa-nova aos pobres significa anunciar que há um tesouro no céu: a vida eterna. Todos somos pobres diante da riqueza que está por vir. Somos pobres por que aqui somos cativos e Ele veio libertar; somo pobres porque somo cegos e Ele veio recuperar as nossas vistas para poder enxergar a estrada que nos leva ao céu; somos pobres porque somos oprimidos pelo mal, mas Ele veio quebrar as correntes da morte e nos devolver a vida eterna que Adão e Eva haviam perdido.

Por isso, com Jesus Cristo se cumpre tudo aquilo que o profeta Isaías havia profetizado no passado. Por isso com Cristo começa o ano da ação de graças, o ano que não precisamos ter medo, chegamos o ano que nos foi prometido a riqueza do céu. A esse ano chamamos de ano da redenção, ano da salvação. Ano esse que só terminará com a segunda vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso ele é um ano que nunca termina.


Frei Jhones

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