“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?” (Lc 42-43).
Neste fim de semana, celebramos o dia em que a Bem-Aventurada Virgem Maria subiu gloriosamente de corpo e alma ao céu. Santo Afonso Maria Ligório tem um sermão sobre esse dia em que ele diz que Jesus subiu ao céu primeiro que Maria para poder construir seu trono de glória. Só que Nosso Senhor Jesus estava com tanta saudade de sua mãe que não contendo a sua saudade veio buscá-la para que ela pudesse sentar no seu lugar em que Ele mesmo preparou para ela.
Tal sermão nos faz refletir sobre algumas coisas, por exemplo: a maternidade de Nossa Senhora. A maternidade de Maria é algo sobrenatural, afinal ela é Mãe de Deus e a morada divina de Jesus Cristo na terra. Maria foi a primeira casa de Jesus na terra, antes Ele somente conhecia seu pai e o céu. Por isso, ao chegar na terra, Jesus ficou entrelaçado, unido perfeitamente a Maria e ele a amava mais que tudo. Desse amor, nasceu um amor eterno também. Por isso, Jesus ao subir ao céu e indo habitar a eternidade, não aguentava ficar longe desse amor. Nosso Senhor Jesus quis que sua mãezinha ficasse perto Dele para sempre. Por isso, neste fim de semana, celebramos também a festa do encontro definitivo de Maria e de Jesus. Estão na eternidade, o Senhor do céu e sua pobre mãe que Ele amou mais que tudo nessa vida. Uma segunda reflexão é de afirmar, categoricamente, que há uma humana no céu. A nossa vida humana é para ser concluída na eternidade, no céu. A nossa fé aponta para o céu e ao olhar Maria podemos enxergar perfeitamente isso. Ela teve fé, acreditou e hoje habita as alturas. Assim seremos nós, se acreditarmos.
Do mesmo modo que Nosso Senhor preparou o trono para Nossa Senhora sentar no céu, assim também Ele preparou o céu para que um dia também nós pudéssemos habitar. O céu foi feito para nós e Jesus preparou esse lugar desde sempre e para sempre. Paz e Bem!
Frei Jhones