19º Domingo do Tempo Comum

Durante todo o capítulo 6 do Evangelho de São João, Nosso Senhor Jesus Cristo irá fazer o discurso do Pão do Céu, que é Ele mesmo. Ele começa esse Evangelho com o milagre da multiplicação dos pães, conforme vimos a duas semanas atrás. Agora Jesus, vai falar de outro pão, um pão que mata uma fome eterna. Se na multiplicação o pão era para matar a fome corporal e física, Jesus agora começa a dizer de outro pão que irá matar a fome de eternidade. Para matar a fome eterna é preciso de um pão eterno que veio de um lugar que não é da terra. Por isso, no Evangelho, Jesus por diversas vezes diz que esse “Pão” veio do céu, porque o céu é sinal de eternidade, sinal de algo de fora, lugar de onde a nossa alma estava antes de habitar o nosso corpo. 

O Pão Vivo descido do Céu é o Pão da Eucaristia que temos em toda missa. Deus desce do Céu a cada missa e vem habitar, esconder no pão para alimentar a nossa fome Dele. E por que temos fome de Deus? Porque antes de nós nascermos, éramos alimentados somente por Ele na eternidade. O leite materno, quando a criança nasce, é um alimento essencial para a vida daquela criança. Quando ela cresce não é mais necessário, mas antes dela completar 2 anos, aquele alimento é o único necessário para sua existência. De igual modo, quando crescemos nos tornamos “crianças espirituais” que necessitam de um único alimento espiritual: Eucaristia! Ela é o alimento que nossa alma necessita quando nos tornamos adultos. A Eucaristia é o Alimento Materno da nossa alma que a Igreja nos oferece a cada missa! Paz e Bem! 


Frei Jhones

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