Na Igreja Católica, o mês de setembro é todo dedicado à Bíblia. Neste mês, a igreja se dedica a estudar e refletir sobre a Palavra de Deus.
Por que foi escolhido o mês de setembro?
Porque em 30 de setembro, celebramos a memória de São Jerônimo (340-420dc), um dos maiores estudiosos da Bíblia que a traduziu de seus idiomas originais (hebraico e grego) para o latim, até então, a linguagem usada na liturgia da igreja.
No meio de tantos livros existentes a Bíblia transmite um sentido muito especial e nos confirma que, apenas um, tem mérito e autoridade suficiente para ser chamado de “O Livro”.
A Bíblia é a Palavra de Deus revelada e escrita em uma coleção de livros no decorrer de séculos. É o livro mais conhecido e lido em todo o mundo, contudo não é um livro comum. Sendo assim, para ler a Bíblia é necessário ter conhecimento que ela tem duas naturezas: humana (significa que ela foi escrita por homens) e divina (significa que apesar de ter sido escrita por homens, ela foi inspirada pelo próprio Deus). Por isso, a Bíblia é a divina Palavra de Deus em todos os sentidos.
Antes de o termo “Bíblia” ser largamente utilizado, essa coleção de livros era chamada de “As Sagradas Escrituras”. Ela é uma parte essencial da liturgia eucarística e faz parte de toda celebração sacramental. Todo o ensino da Igreja é iluminado e instruído por suas verdades.
A Bíblia no trabalho catequético
Para a catequese, a Bíblia é o livro base porque o contato com a Sagrada Escritura beneficia a compreensão do Cristo em toda a história da salvação, favorecendo a compreensão da Revelação de Deus, o conhecimento da Palavra de Deus, a celebração da fé nos sacramentos e a profissão da fé na vida diária.
Lembremo-nos sempre que a Palavra de Deus é duradoura: “A erva seca, a flor cai, mas a palavra do nosso Deus dura para sempre” (Isaías 40:8).
E que a verdade também é duradoura: “Todas as tuas palavras são verdadeiras; os teus mandamentos são justos e duram para sempre” (Salmo 119:160).
Concluindo, vale a pena recordar o que São Mateus nos diz:
“O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre” (Mateus 24:35).
Anna Maria Di Mango