Ouro ou vida?

Fala pessoal, Paz e Bem!

Como todos já sabem, recentemente, acompanhamos a tragédia com o povo Yanomami. Isso me fez pensar e refletir sobre muitas coisas e quero compartilhar com vocês.

Antigamente, na época de escola,  quando estudava lá no segundo para o terceiro ano, nas aulas de história tinha uma matéria que falava sobre a “História do Brasil”. Eu me lembro que ficava bem atento para ouvir o que o professor falava sobre aquele contexto histórico, e em uma certa aula, foi abordado sobre o nosso povo originário, que eram os indígenas, e o por que suas terras foram invadidas.

Até então, eu não sabia muito bem o motivo pelo qual nossos irmãos indígenas tiveram suas terras devastadas, e muitos foram até escravizados. Meu professor explicou que naquela época, o Brasil foi descoberto pelo povo Europeu, mas como assim professor “descoberto”? Ele explicou que aquele povo veio ao Brasil atrás de terras, riquezas naturais e de minério. Ele contou que a ambição daquele povo foi tão grande que chegou ao ponto em que os indígenas tinham que obedecer em troca de comida e moradia.

Certo Fernando, mas a onde você quer chegar com isso? 

Estamos vendo essa história se repetir, porém em um contexto diferente! Como todos vocês já viram, muitos irmãos indígenas tiveram suas terras invadidas ilegalmente por garimpos clandestinos, que vieram atrás do “ouro”. Ao ponto de desmatar as florestas, poluir os rios e ainda por cima colocar em risco a saúde daquele povo, hoje, muitos daqueles que lutaram foram até impedidos de gritar por socorro e já não se fazem mais presentes.

A tribo Yanomami vinha pedindo socorro e não era ouvida. Essa tragédia poderia ter sido evitada, porém por negligência e irresponsabilidade de muitos não foi. Preferiram esconder os fatos, o que mostra uma falta de amor ao próximo. Preferem o “ouro” do que salvar a vida de um irmão. 

Até quando esse “ouro” vai ser mais importante do que a “vida” do próximo?

Não podemos continuar sendo gananciosos, iludidos, enganados, presos e escravos daquilo que queremos ganhar, sobretudo, o sentido da posse material. Quanto vale a vida? 

Por fim,  termino e faço uma proposta de reflexão: estamos lutando pela justiça dos que não tem voz? Fiscalizamos o suficiente? Precisamos ficar de olho em nossas autoridades e cobrar por mais dignidade e humanidade com o próximo! 

Um abraço fraterno e até a próxima 🖐 

Fernando

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