10ª CFJ: Com as bênçãos da Mãe e a intercessão de Frei Galvão

Nos primeiros momentos da manhã do dia 10 de setembro, no Porto Itaguaçu, já era possível ouvir o canto: Eu sou franciscano com muito orgulho, com muito amor. Um canto, de grupo, guardado por dois anos! Uma juventude que se refez, se compôs, se recompôs e buscou, diante de várias situações pandêmicas, voltar! E assim demos início a 10ª Caminhada Franciscana da Juventude.

Silenciando todo o barulho de 350 jovens, a equipe de liturgia preparou uma rede com o nome de todos os jovens para estarem na barca junto com Nossa Senhora Aparecida. A navegação daquele grupo não poderia ter melhores guias: as bênçãos da Mãe e a intercessão de Frei Galvão. Ao entrar na terra do primeiro Santo Brasileiro, Guaratinguetá, uma parada estratégica para hidratação, acalmar os ânimos e secar o suor que os 35 graus proporcionaram. Os primeiros desafios surgiram e logo sumiram quando os voluntários falaram: parabéns, vocês estão indo bem! Rezamos por vocês. A partir dali, o grupo passou pelo Convento das Graças, Mosteiro da Imaculada, Seminário e Santuário de Frei Galvão, um saldo de mais de 18 km no primeiro dia.

Nossa cobertura aconteceu em tempo real nas redes sociais, se quiser confere aqui tudo o que rolou salvo nos destaques, mas também uma cobertura de escuta. Tentamos ouvir jovens e saber o que sentiam por aquele momento. A cada ônibus que chegava, as cenas se tornavam mais bonitas de serem vistas: os abraços do reencontro dos amigos de missão; a alegria do abraço de novos amigos e a alegria de iniciar o trajeto na casa da Mãe Aparecida. A Lari e o Fernando viveram momentos de ansiedade antes da caminhada, no melhor estilo: será que vamos dar conta?

A décima edição teve um toque diferente, o grande número de jovens realizando a caminhada pela primeira vez. O rosto da animação não foi escondido com a missa, no domingo, às 5h30 da manhã, diante da imagem de Frei Galvão. Rosto amparado por uma noite tranquila e agradável com as famílias acolhedoras. Esse seria o início de um dia que só terminaria no final da tarde com muitos quilômetros pela frente.

Muito mais que falar dos desafios de percorrer mais de 35 km, queremos falar e exaltar o que a caminhada traz. Queremos falar sobre a beleza da gratuidade e da doação. Doação de pessoas como D. Terezinha que acolheu 5 jovens ou da D. Claudia que acolheu 14 CAMINHEIROS. Imagina a situação! Precisamos falar do sorriso da Comunidade do Santuário Frei Galvão quando os jovens chegaram para encerrar o primeiro dia. Precisamos exaltar os voluntários e o sorriso no rosto em todos os momentos. Precisamos falar da belíssima oportunidade de ver as Irmãs do Mosteiro da Imaculada saindo da clausura e indo em direção aos jovens para bênção. Precisamos destacar a visita a Fazenda da Esperança: nosso encontro com quem luta para viver esse ardor da sua juventude bem. Limpo! Para quem luta para ser ele mesmo. Para quem luta para viver a vida na sua plenitude que Deus deu, com alegrias, tristezas e desafios. Vivendo plenamente. Poderíamos descrever tudo que vivemos nesses dois dias em mínimos detalhes, mas contemplar e relembrar é o que guardaremos. Rezamos com os nossos pés! 

A caminhada é muito mais que todos os quilómetros que percorremos com bolhas, pressão baixa, cansaço… é a reflexão sobre a beleza de se deixar conduzir por Deus. Literalmente! Junto com a alegria de gritar no final do percurso: CONSEGUI TERMINAR COM A GRAÇA DE DEUS!

À terra de Frei Galvão: nosso muito obrigado! A todos envolvidos: nosso muito obrigado!

Um abraço fraterno!

Larissa e Fernando


Imagens: @Clemencia Vieira

Deixe uma resposta