A minha alma engrandece ao Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada.
(Lc 1, 46-48).
Neste fim de semana, a Santa Mãe Igreja celebra a entrada gloriosa da Virgem Maria aos céus, ou seja, a sua Ascensão aos céus. Aquela mulher que é a bendita entre todas as mulheres, que está acima de toda a criatura é elevada aos céus. Seu filho, Jesus Cristo, veio buscar a mais bela flor da humanidade, tomou pelas mãos e a elevou aos céus, pois afinal, o céu já residia em seu ventre. Maria então, tomada pelas mãos de seu Filho é apresentada a todos os anjos, Santos, Apóstolos e Mártires, todos querem saudar aquela que é a Ave cheia de graça.
Maria então caminha pelo cortejo que lhe é feito no céu, até chegar no seu lugar. O seu lugar é um trono preparado para ela desde toda a eternidade. Sentada neste trono, a Santíssima Trindade acolhe e coroa como Rainha do Céu e da Terra. Maria, para sempre rainha de toda a humanidade e de todas as criaturas celestes. A sua Assunção nos mostra como será também a nossa. Se formos fiéis à promessa que fizemos em nosso batismo, também nos seremos elevados aos céus como Maria foi.
Meus irmãos, Maria Santíssima nos mostra por sua assunção que todos somos chamados a ascender aos céus como ela. Do mesmo modo que seu Filho a vem buscar, Ele também vem buscar a cada um de nós que fomos fiéis a Ele. Amar a Deus é desejar ser elevado por Ele na Glória Eterna. São Francisco, ao falar de Maria, dizia que ela era o manto, a serva e a mãe do Senhor. O manto, pois ela deu a carne a seu Filho; serva pois afinal ela em tudo foi obediente a Deus; mãe porque assim Deus Pai a quis e a elegeu. Após tudo, somente o céu com um trono seria capaz de tamanha homenagem a dar a ela, Maria.
Paz e Bem, Frei Jhones.