“Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado”
(Lc 15,32)
Meus irmãos, neste fim de semana, quarto domingo da Quaresma, temos o belo Evangelho da Parábola do Filho Pródigo. Também, em nossa liturgia, usamos a cor rosa. Durante todo o ano, somente em dois domingos, usa-se rosa: no quarto domingo da Quaresma e no terceiro domingo do Advento.
Na Quaresma, o nome deste domingo é Laetare que significa “Alegrai-vos”. A cor rosa significa uma variação da cor roxa, ou seja, para nos recordar que mesmo que estejamos no tempo de penitência e conversão, não podemos deixar de “Alegrar-nos”. O Senhor está vivo e ressuscitado! Por isso, como observamos no Evangelho deste domingo hoje, o pai fica “Alegre” pela volta do filho que estava perdido, pois Deus se alegra com a nossa volta. Por isso, na parábola do filho pródigo, o centro da reflexão é a alegria do retorno e não a tristeza da ida do filho. Deus se alegra com o nosso retorno! E nós, nos alegramos, pois fomos salvos da morte. Cristo ressuscitou, Cristo vive, reina e impera em nossas vidas.
São Francisco em sua vida chorava de tristeza por causa dos seus pecados. Porém, estava sempre alegre em Deus ao ponto de em vários momentos da sua vida, percebermos em suas orações como ele louvava a Deus e agradecia por tudo aquilo que Deus fez: “Louvado seja Deus pelo nosso irmão o Sol…” Se alegrar em Deus é ser grato por tudo aquilo que Ele fez e faz por nós. A alegria é tanta que podemos comparar com uma festa.
Por exemplo, quando um amigo muito próximo, muda de casa e vai morar bem longe de nós. Ficamos muito tempo sem vê-lo. Então, quando decidimos marcar um encontro para “matar” a saudade, o nosso coração fica ansioso para que este dia chegue logo. Do mesmo modo é Deus! Ele está ansioso pelo nosso retorno e fará festa quando voltarmos. Meus irmãos, nunca esqueçam disso: temos um Pai no céu que nos quer de volta e espera ansioso por isso. Meditemos o santo Evangelho com “Alegria” desse encontro. Paz e Bem!
Um abraço fraterno!
Frei Jhones Lucas Martins