Neste dia 7 de setembro, o Brasil comemora o dia independência, porém o “Grito dos Excluídos” vem para ressignificar essa data. Surgiu com a Pastoral Social, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entre 1993 e 1994. Este movimento traz uma reflexão social nesta data da Independência. Apresenta uma visão de um Brasil ainda acorrentado às amarras sociais. O 7 de setembro dos excluídos e excluídas, antes de comemorar a história, mostra nosso presente e vemos que de “presente”, pouco se tem.
O 27° Grito dos Excluídos e Excluídas 2021 tem como lema: “Participação Popular, Saúde, Comida, Moradia, Trabalho e Renda, já.” Ao ver esse lema, meus caros, me deparo com lutas as quais estão presentes desde 1988 nas Garantias Constitucionais, mas que são lacunas latentes. Hoje, com o cenário de pandemia, falar do Grito dos Excluídos e Excluídas é lembrar de um Brasil que está extremamente faminto. E é preciso sim, sair da “bolha” e verificar certos índices.
São mais de 125 milhões de brasileiros com insegurança alimentar – FOME; O índice de desemprego se mantém em 14,7%, o maior desde o início da série histórica do IBGE; Já os dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram um Brasil com 221 mil pessoas em situação de rua, dados esses extra-oficiais.
Sinto que temos um enorme caminhar nesse mês da Bíblia. É preciso ser Evangelho vivo e voltar a lutar pela dignidade Humana.
Um abraço fraterno,
Vitoria Colussi