Empatia

“Em verdade eu vos digo, todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes” (Mt 25,45). Nesse final de semana celebramos a Solenidade de Cristo Rei do Universo. E no Evangelho Jesus nos mostra que todo aquele que der comida, roupa ou ir visitar a um pequenino esta na verdade dando comida, roupa e indo visitar o próprio Cristo e esses herdarão o Reino dos Céus. Já aqueles que não fizeram nada disso esses serão jogados no fogo eterno. A virtude que meditaremos hoje é a virtude da empatia. A empatia enquanto virtude é um passo a mais depois da simpatia.

Ser simpático é ser sensível a partir do sofrimento ou alegria do outro. Quando sou simpático eu percebo a alegria e o sofrimento do meu próximo. Porém, há um passo a mais que é o de se colocar na situação ou no lugar do próximo e a isso chamamos de empatia. Sendo assim, existem duas maneiras de eu praticar a caridade: de modo simpático e de modo empático. As duas maneiras são corretas e as duas maneiras são caridosas bem como as duas maneiras são Evangélicas. Porém, são duas experiências diferentes, pois cada uma parte de uma vivência de vida. Vejamos o Evangelho: aquele que deu de comer a um desses pequeninos foi a mim que me deu, disse Jesus.

De modo simpático, essa ação de caridade seria que: eu ouvindo o apelo de Jesus de ajudar o próximo fico sensível a dor do irmão e busco de alguma maneira a ajuda-lo a dar comida a ele. A maioria de nós faz essa experiência simpática da caridade. A maneira empática é quando um dia eu já passei por algum sofrimento (fome, injustiça, medo, depressão, etc…) e consegui superar e a partir disso quando eu vejo alguém sofrendo eu consigo me colocar no lugar do outro e sendo assim eu consigo ajuda-lo. A empatia é parecida com a gratidão.

Imaginemos uma mãe de primeira viajem, tem lá as suas dificuldades, pois afinal é a primeira vez que ela será mãe e não sabe de tudo. A criança nasce, cresce, namora casa e agora está para nascer seu filho. A mãe, que agora será avó, tem alguma experiência em “ser mãe”. Ela então vê toda dificuldade da filha e oferece algumas “dicas” para a mãe de primeira viaje. Ou seja, essa mãe foi empática para com a filha, se colocou no lugar dela, pois essa já havia passado por algumas dificuldades antes. Isso é empatia. Isso é virtude de quem ama.

Paz e Bem!  

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